| Quadro 55 - itens de série e opcionais dos automóveis Fiat NOVO PALIO, FORD NOVO FIESTA e volkswagen fox (brasil, 2004) |
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Os mercados brasileiro, norte-americano e europeu diferenciam-se, em termos de requisitos de uso do automóvel, quanto ao controle de temperatura, tipo de transmissão (manual / automático), equipamento de som, dentre outros aspectos.
Vender-se um carro, hoje, no Brasil, de mais de 30 mil reais sem ar-condicionado... Vender, até se vende, mas o cara que comprar, se tentar vendê-lo de novo, não consegue. O brasileiro já associou carro acima de 30, 35 mil reais com ar-condicionado. Se não tiver ar-condicionado e trio elétrico, para ele está faltando alguma coisa. Já na Europa é diferente.
E, nos Estados Unidos, carro maior tem que ser automático. No Brasil, praticamente não se tem oferta de carro automático. Tem-se, hoje, no mercado, o Honda, que é automático, a Scénic automática, o Vectra automático, o Marea automático, e estão lançando o Focus automático. Vê-se que é só o top de gama de cada um deles. Nos Estados Unidos, é o contrário: de médio para cima, se não for automático, não vende.
[...] Existe uma infinidade de acessórios que são feitos para regiões muito frias, que não são disponibilizados no Brasil, como aquecedor de banco, que na Europa e nos Estados Unidos é muito comum [...]; pneus com pregos, etc.
[...] No Brasil, vê-se que as fábricas não investem muito em som de carro, porque o brasileiro tem o hábito de pegar o som do carro, tirar e colocar outro. [...] Não adianta. Por mais que o carro venha com som, com CD-player, ele tira, compra outro da Pionner, da Daiwoo, da Alpine e tal, e coloca esse outro lá. Então, para quê as fábricas vão investir nisso, que é um acessório caro, se os brasileiros ficam trocando?
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém muda o som. (KRAEMER, 2002).
Os automóveis dos Estados Unidos normalmente possuem locais para se colocar alimentos e recipientes de bebida, em virtude do hábito que os norte-americanos têm de beber e comer enquanto trafegam no trânsito. “Carro sem porta-copo não vende nos Estados Unidos”. Já, no Brasil, este item que não é requisito essencial, segundo Kraemer (2002) (ver Figura 425).
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| Figura 425 - detalhes de interior do utilitário esportivo ford explorer limited e do automóvel lincoln travel (eua, 2004) |
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